Preciso confessar que ando numa fase de muito pouca tolerância com a Humanidade. E não é à toa, são experiências pessoais intensas demais. Obviamente, não sou obtusa o suficiente para deixar de ver as coisas boas que acontecem não só comigo, como no mundo. Até porque meu nome é Letícia, que significa Alegria, episódios que nem vale a pena elencá-los. Eu já nem guardo mágoas, rancor, tenho que fazer valer essa ‘alegria’. Alegria essa que anda se esquivando de mim, a qual passei a vida inteira numa relação paradoxal, por mim ela seria tão simples mas parece que para as pessoas EU sou uma coisa estranha, que nunca satisfazia, só servia para servir e ser descartada. Foram tantos rancores, dissabores, maus-tratos, raivas, ódio, desespero, acho que me resignei.
Meus olhos viam tanta beleza, eu tinha tantos sonhos, nenhum era grandioso, eram mais idealistas. Meus olhos não eram cor de rosa, eram lilases, minha cor favorita. rsrsrs Eu acreditava na Justiça, na Liberdade, na Verdade, na Solidariedade, na Fraternidade, na Diversidade e no Respeito Humano. E em tese e racionalmente eu continuo pensando assim, daí me lembro que toda regra tem exceção e, nesse exato momento, me lembro de várias exceções.
Há momentos em que eu queria ter nascido desprovida de inteligência, modéstias e humildades à parte. O impulso pode levar de volta ao nada, ao ponto de partida, a um eclipse, a um ciclo vicioso, quando não depende só de você. É como aquele ditado: Há sempre uma luz no final do túnel OU Depois da tempestade vem a bonança OU A Semeadura é Livre mas A Colheita é Obrigatória (ou seja, você colhe aquilo que planta) #SQN. Se fosse assim haveria sempre justiça, bondade, solidariedade, amor, união. Só existe o BEM, o BOM, porque existem o MAL.L
O que mais me irrita é saber que todos nasceram para servir pois quem não nasce para servir, não serve para viver, pois fora da caridade, não há salvação e nem isso me deixam fazer.
A rotulação ela engessa, impede que mudemos, mudemos para melhor, que cresçamos, que possamos reconhecer nossos erros, ajudar o próximo, façamos o que queremos da nossa vida apenas porque “alguém” se acha no direito de nos julgar e de nos rotular. Para essas pessoas eu só digo um: SÓ LAMENTO…
O que mais
Amada, Let, concordo plenamente com você em relação aos rótulos, até já postei sobre isso também (sinal que continuamos com a mesma sintonia que sempre tivemos).
Pense em você, foque em você, no seu bem.
Conte comigo para quebrar os paradigmas!
Te amo incondicionalmente.
Patty, obrigado pelas palavras, elas reforçam esse meu momento bastante peculiar. Te amo, Conte comigo também pra quebrar paradigmas, Let